SAC responde: revisões de reviews
Esse assunto surgiu pela primeira vez por aqui com a chegadas das primeiras atualizações deResident Evil: Operation Raccoon City que, na esperança de alguns fanáticos pelo game, poderia reverter o péssimo 3,5 recebido em seu review. E retornou à tona com a iminência da chegada do segundo volume de RE: Marhawa Desire e com o possível relançamento de RE: Revelations para Xbox 360 e PlayStation 3.
Por isso, achei importante esclarecer os critérios que regem possíveis reanálises de novos lançamentos, caso uma versão original do game chegue ao mercado posteriormente. Esse texto também vai gerar a adição de mais um parágrafo nos Critérios de Análise do Resident Evil SAC, explicando a mesma coisa de maneira resumida.
Caso a caso
A verdade é que não existe uma regra para essa situação. Não dá pra dizer que todos os relançamentos serão reavaliados – ou analisados de forma independentemente. O fator que definirá o retorno ou não a um novo game ou artigo é a relevância das novidades adicionadas.
Um exemplo concreto: as atualizações de Resident Evil: Operation Raccoon City, por exemplo, não acrescentaram mudanças significativas o bastante para gerar uma nova avaliação (quanto mais uma modificação na nota, já que o título continua bem ruim, mesmo atualizado). O mesmo vale, por exemplo, para o recente patch de Resident Evil 6, que apesar de trazer novidades substanciosas, não justifica uma revisão.
Esse tipo de situação, ainda, seria injusta. O game, em sua versão final, é o que chegou às lojas no dia 2 de outubro. Após esse dia, atualizações e patches podem modifica-lo, mas, nem sempre, são acessíveis a todos os jogadores. A versão original é a única à qual todos têm acesso da mesma forma, portanto, é mais justo com o leitor avalia-la.
Nada impede, porém, que novas análises sejam feitas de conteúdos inéditos. Caso Resident Evil 6, por exemplo, ganhe uma Gold Edition com tantas novidades como a de RE5, é bem possível que uma análise dos conteúdos inéditos apareça por aqui, na forma de um texto mais curto e objetivo. E, nesse caso, também é possível avaliar as mudanças realizadas ao game normal por meio da nova edição.
Esse mesmo critério será usado para todo tipo de obra avaliada por aqui. O segundo volume de Resident Evil: Marhawa Desire, por exemplo, pode ganhar uma nova avaliação caso seja realmente diferente e variado em relação ao primeiro. Como a história é a mesma, assim como seu autor e desenhista, pouca coisa deve mudar no futuro. Mas estarei de olho caso isso aconteça.
Mesmo com esse tipo de avaliação individual, dá para dizer uma coisa desde já: os reviews do Resident Evil SAC não serão revistos em hipótese alguma. No caso de atualizações ou novas versões com novidades relevantes, será feita uma nova análise, separada e exclusiva para a nova edição da obra.
Reviews não são o único caminho
É importante lembrar que a falta de uma análise formal não impede que uma determinada peça seja avaliada de alguma forma. Mesmo sem um review com notas, textos analíticos ou edições do VideoSAC podem servir como um posicionamento em relação a alguma novidade a um item já existente. Veja, por exemplo, a transmissão ao vivo que esmiuçou a primeira atualização de Resident Evil 6, ou o videocast que mostra que as atualizações de RE: Operation Raccoon City não fizeram tão bem assim ao game.
Aproveitando…
Aproveito esse texto sobre as análises para clarificar um pouco o critério de seleção da versão que compõe uma determinada análise. Nos comentários, já fui questionado sobre a avaliação de versões específicas, como a de Resident Evil 4 para Nintendo GameCube ou a edição Dreamcast de RE2.
Dois fatores determinam a escolha de uma versão para análise: a importância dela para a história da série e o fato dela ser ou não uma novidade. Por exemplo: Resident Evil CODE: Veronica foi avaliado como um todo a partir de sua recente versão HD, o que geraria interesse dos leitores em relação às novidades. Já o texto de RE2 foi baseado em seu lançamento original para o PlayStation.
CODE: Veronica, Resident Evil 4 e a série Chronicles, por exemplo, não receberão novos reviews baseados em seus lançamentos do passado. No momento em que escrevi os textos sobre a versão HD destes títulos, tentei abranger também a história deles como um todo, compondo uma análise ao mesmo tempo específica e geral. Apesar de diferirem aqui e ali, as edições são essencialmente semelhantes.
Já para jogos antigos, vale a popularidade e também o meu acesso a eles. A versão deResident Evil 2 para PlayStation foi a mais jogada pela maioria dos fãs e está disponível até hoje por meio de redes online, por isso a escolha dela para servir como base da avaliação.
Assim como no caso de atualizações e relançamentos, porém, nada impede que outros textos ou vídeos sejam realizados e detalhem versões específicas. Veja, por exemplo, o recente artigo sobre o relançamento de RE2 para Nintendo 64 ou o antigo texto sobre a chegada do game no Tiger Game.com. Esse mesmo critério continuará em vigor.
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