10Nota

Visual e áudio:10/10

Jogabilidade:10/10

Trama:10/10

História multifacetada | Personagens mais humanos | Jogabilidade melhorada | Gráficos bonitos e bem trabalhados

Momentos fáceis demais

Conheça nossos critérios de análise

No mundo dos games, é difícil pensar em um título que se aproxime do perfeito, que não possua falhas ou que, pelo menos, tenha qualidades que compensem totalmente os pontos negativos. Na franquia Resident Evil,a qualidade de RE2 é um dos poucos pontos unânimes. Por mais que ele não seja seu game favorito, é impossível negar suas qualidades.

O título, lançado em 1998 após um desenvolvimento turbulento, chegou às lojas para se tornar o maior sucesso individual da franquia. Até hoje, quase 15 anos depois de seu lançamento,Resident Evil 2 ainda é game da série mais vendido em um único console, acumulando 4,96 milhões de unidades comercializadas apenas em sua versão PlayStation.

Tal sucesso se deve a uma combinação impressionante de conhecimento técnico, narrativo e visual, que levou o primeiro console da Sony aos seus limites, deu um novo patamar à narrativa em video games e deixou os fãs absolutamente impressionados. Não é a toa que, até hoje, Resident Evil 2 é considerado um dos melhores, senão o melhor, game da franquia.

Gente como a gente

No segundo jogo da série, a ameaça biológica que antes estava confinada aos corredores da Mansão de Spencer agora aparece de forma generalizada, tomando conta das ruas de Raccoon City. Com uma história passada três meses depois dos incidentes do título original, Resident Evil 2 traz dois personagens com rápida identificação com o público: Leon e Claire.

Ele, um policial novato que está chegando para seu primeiro dia de trabalho, e ela, uma jovem estudante em busca de seu irmão, são pegos de surpresa pelo apocalipse zumbi da cidade. Apesar de habilidosos, ambos passam longe de serem os soldados treinados que vimos no primeiro Resident Evil.

Para aumentar ainda mais o laço entre jogador e personagem, a Capcom lançou mão de temas que são familiares a qualquer um de nós. A atração romântica por uma misteriosa e bela mulher é um dos assuntos principais da campanha de Leon, enquanto Claire passa a se preocupar não apenas com a própria sobrevivência como também com a da garotinha Sherry Birkin, filha dos cientistas responsáveis pelo incidente na cidade. É impossível não se colocar no lugar deles e imaginar o que faríamos diante da mesma situação.

Ainda no campo da narrativa, Resident Evil 2 ampliou uma noção que já existia no primeiro game da série, mas que não havia sido tão bem utilizada pela Capcom. Aqui, as tramas dos dois personagens acontecem de forma simultânea, com as decisões de um deles influenciando a história do outro. Tudo se desenvolve por meio de comunicações entre os dois e a história só está realmente completa após você ter jogad ambos os lados.

Apesar desse tom mais intimista, o segundo game da série traz uma trama bem maior e mais elaborada que a do seu antecessor. Finalmente conhecemos o tamanho das garras da Umbrella Corporation e percebemos, mais uma vez, que ela é capaz de tudo para proteger sua propriedade. Mesmo que isso signifique condenar uma pequena cidade ao inferno.

Raccoon City se tornou o marco zero da saga, e isso se deve, principalmente, a Resident Evil 2. A influência do game é tamanha que sua historia acabaria sendo expandida e recontada inúmeras vezes no futuro, permanecendo viva na série mesmo após o fim da Umbrella e à globalização do terror biológico.

Mais amigável e divertido

Os atrasos no desenvolvimento de RE2 – que chegou ao mercado quase um ano depois do previsto e teve sua produção reiniciada quando já estava quase pronto – fez muito bem para o game. Apesar de utilizar a mesma engine do primeiro game da série, todo o tempo extra para criação permitiu que dinâmicas muito mais fluídas e controles bem apurados chegassem ao PlayStation.

Em todos os aspectos, é uma evolução do primeiro Resident Evil. A jogabilidade é muito melhor e os movimentos dos personagens se tornaram mais leves. Desviar dos zumbis, antes uma tarefa apenas para experts, se tornou simples com a ajuda de controles bem programados e um design de cenários que sabe desafiar o jogador.

Aqui, a opção de desviar ou atirar se tornou uma escolha real. Apesar de ainda serem apertados e passarem uma sensação de clausura, os corredores da delegacia de polícia e instalações subterrâneas permitem que o jogador se esprema pelos cantos e tente correr. Muitas vezes, você se verá surpreendido quando a opção de fugir parece simples, mas na prática, é muito mais complicada.

A Capcom também deu mais poder ao usuáario por meio de um arsenal variado de armas e mais munição espalhada pelos cenários. Agora, é possível não apenas coletar uma grande quantidade de equipamentos como também melhorar alguns deles, utilizando peças encontradas por aí. Esse aumento de poder veio acompanhado de uma maior quantidade de zumbis e criaturas mais fortes.

Ainda assim, muitos podem considerar Resident Evil 2 uma aventura mais fácil que a anterior. E isso é verdade, até certo ponto: caso você tire de letra a aventura na Mansão de Spencer, com certeza achará a exploração pela delegacia um passeio no parque. O game, porém, compensa essa aparente facilidade com um sistema de rankings – que premia o jogador caso ele cumpra requisitos especiais – e a presença do T-103, um perseguidor que não te deixará em paz.

Aquilo que já era perfeito em Resident Evil, porém, não foi modificado aqui. O gerenciamento de munição continua sendo uma questão importante, assim como o bom uso dos baús espalhados pelo cenário. Devido à maior quantidade de armamentos, porém, ambas as questões ganharam uma importância a mais. Será que aquela batalha contra um chefe é o momento ideal para descarregar sua arma mais potente, ou é melhor guarda-la para futuras necessidades?

Longas horas que você nem vê passar

RE2 também apresenta um fator replay bastante inteligente. Assim que a primeira aventura com um dos personagens é terminada, o “outro lado da moeda” é liberado. Apesar da nova história envolver os mesmos elementos da anterior, ela ganha contornos completamente inéditos ao levar o jogador por novas áreas e coloca-lo diante de inimigos inéditos. Apenas assim, também, o verdadeiro final do game pode ser conhecido.

Dois extras também podem ser habilitados e levam a trama de Resident Evil 2 adiante. O destaque aqui é para The Fourth Survivor, que introduz HUNK, personagem que acabaria se tornando um dos mais queridos pelos fãs devido a todo o mistério que o envolve. Em versões posteriores, a Capcom criaria ainda a mãe do modo Mercenaries, o modo Extreme Battle, que transforma a jogabilidade em uma corrida frenética pela salvação.

Sem “atores” desta vez

Em uma tentativa de afastar o ar de filme ruim do primeiro game da série, os desenvolvedores da Capcom preferiram utilizar CGs para contar a história de Resident Evil 2. As animações dão o tom da história de forma magnífica, contando fatos-chave e acabando para sempre na memória dos fãs. Até hoje, o confronto entre a tropa de HUNK e um William Birkin transformado é lembrado como um dos grandes momentos da franquia.

Para profissionalizar o game ainda mais, a Capcom também recorreu a um grupo de dubladores experientes. No mundo dos games, esse tipo de trabalho ainda estava começando a ganhar forma e Resident Evil 2 acabou sendo um dos grandes responsáveis por mostrar o quanto esse aspecto é importante.

Durante o jogo em si, os gráficos também impressionam, quase levando o PlayStaton a seus limites. Fazendo malabarismos com as capacidades do console, a Capcom conseguiu incluir elementos que funcionam em tempo real, como fogo crepitante ou janelas que podem ser destruídas por zumbis e Lickers. O resultado é um susto a cada esquina e jogadores sempre tensos.

A trilha sonora também aparece como um ponto alto na construção da tensão. Pontuando a tensão de uma cidade destruída, as músicas compostas por Masami Ueda fazem um ótimo trabalho em nunca passar a impressão de segurança. Mesmo dentro da delegacia de polícia e, aparentemente protegido do mundo lá fora, há sempre a sensação de que algo está à espreita, prestes a pular em cima de você. Na maioria das vezes, essa impressão está correta.

A fórmula perfeita?

Durante todo o tempo em que escrevia esta análise, fiquei pensando em algum ponto negativo de Resident Evil 2. Algo que maculasse a experiência ou algum elemento que não fosse tão legal assim. Não encontrei. A impressão é que cada aspecto do segundo game da série foi analisado minuciosamente, de forma a contribuir para o que é a melhor experiência com a franquia.

A mistura é tão perfeita que a Capcom jamais foi capaz de repetir um game como Resident Evil 2. Apesar de contar com diversos outros acertos, como o remake do primeiro jogo da série ou RE: Revelations, a franquia nunca mais viria a ser tão assustadora e jamais proporcionaria uma experiência livre de falhas.

Evento vai habilitar novas roupas em Resident Evil 6

A Capcom inicia, em seis dias, o evento Zombie Mayhem, que vai habilitar novas roupas extras para os personagens de Resident Evil 6. A situação, desta vez, é cooperativa: jogadores de todo o mundo devem matar zumbis no game até atingirem um total global de 50 milhões de mortos-vivos assassinados. Bloodshots, Whoopers, Shriekers e cachorros infectados também valem para a contagem.

Todos os participantes, mesmo que matem apenas um único inimigo, terão direito a escolher uma das roupas EX3 para os protagonistas, que serão habilitadas ao final do evento. Não há informação sobre o caráter das novas skins, se se tratam de versões inéditas – como o Retro Pack -  ou novas cores das já existentes. Zombie Mayhem vai acontecer entre os dias 28/12 e 07/01.

VideoSAC 13 – Melhores de Resident Evil em 2012

Em seu último vídeo do ano, o Resident Evil SAC orgulhosamente revela os vencedores do prêmio “Melhores de Resident Evil em 2012”, após uma votação junto ao público. Resident Evil 6, como não poderia deixar de ser, foi o grande vencedor, abocanhando todas as categorias em que estava concorrendo. Confira todos os ganhadores no vídeo acima.

Por meio da votação popular, a comunidade do site homenageou dubladores, colecionáveis, atores e personagens, mostrando o que foi que chamou mais atenção no mundo da série neste ano. Em nome do SAC, eu gostaria de agradecer a todos que votaram. Uma edição em texto com todos os vencedores do Melhores será publicada nos próximos dias.

Resident Evil 4 para iPad está em promoção

Os fãs de Resident Evil 4 estão com sorte nesse final de ano. Além da redução no preço da versão HD do game na PlayStation Network, a edição do título para o iPad também aparece com preço reduzindo, sendo vendida por apenas US$ 0,99, aproximadamente R$ 2. O desconto é válido até o dia 28 de dezembro.

Outros jogos da Capcom, como Street Fighter IV Volt, Marvel Vs. Capcom 2 e Devil May Cry 4: Refrain também aparecem com o mesmo preço.

Assista a um novo making of de Resident Evil 5: Retribuição

O site G4 publicou, há pouco, um novo making of de Resident Evil 5: Retribuição. O conteúdo, liberado em conjunto com a chegada dos DVDs e Blu-rays do filme aos Estados Unidos, revela um pouco sobre a construção do visual do longa e traz entrevistas com Dennis Berardi, supervisor de efeitos especiais, Paul Anderson, diretor, e Kevin Phipps, designer de produção.

Trechos de storyboard e alguns dos conceitos originais usados no filme. Além disso, Anderson revela algumas das pesquisas que foram realizadas para Retribuição, incluindo visitas a bunkers de submarinos soviéticos. Foi daí, inclusive, que surgiu a ideia da criação de uma instalação da Umbrella sob uma geleira.

Os DVDs e Blu-rays de Resident Evil 5: Retribuição chegam em 9 de janeiro ao Brasil. A data, por enquanto, vale apenas para o mercado de locação.

Capcom lista possibilidades para o futuro de Resident Evil

A Capcom iniciou uma pesquisa para conhecer a opinião do público sobre a distribuição digital de jogos. Entre perguntas genéricas sobre hábitos de usuários e questões específicas de determinadas franquias, são listadas uma série de possibilidades sobre a série Resident Evil, incluindo lançamentos tão esperados pelos fãs.

Antes de listar, é preciso lembrar que tais informações não se tratam de confirmações ou rumores, e sim, meras ideias que a Capcom pode ou não abordar de acordo com o feedback dos fãs. Entre as possibilidades levantadas, estão:

• Ports de Resident Evil e seu Remake para novas plataformas;
• Ports de Resident Evil: Outbreak para outras plataformas;
• Novos games da série Outbreak ou com foco no multiplayer;
• Novos tipos de jogos no universo Resident Evil, como estratégia, RPG e etc.

As respostas possíveis englobam opções desde “definitivamente compraria” até “com certeza não compraria”. A Capcom não informou a duração da pesquisa nem se seus resultados serão divulgados ao público.

A Umbrella Corporation deseja um Feliz Natal a todos

Os usuários cadastrados no site oficial de Resident Evil ou que participaram da campanha viral Inserted Evil devem ter recebido um cartão de Natal bem peculiar na manhã desta quinta. Em uma breve mensagem, a Umbrella Corporation deseja boas festas a todos os seus consumidores e agradece a confiança prestada em 2012.

A mensagem, que vem acompanhada da imagem acima, diz o seguinte:

Prezado,

Na Umbrella Corporation, nos orgulhamos de colocar os clientes em primeiro lugar. Com o trabalho duro de nossa equipe de cientistas e pesquisadores, nos tornamos o nome número 1 em farmacêuticos caseiros!

Em nome de toda a Umbrella Corporation, gostaríamos de desejar a vocês boas festas e um próspero Ano Novo.

A mensagem foi produzida pelo braço europeu da Capcom.

Resident Evil 6 será lançado digitalmente no Xbox 360

A Capcom anunciou hoje o lançamento digital de Resident Evil 6 para Xbox 360, por meio do serviço Games on Demand. O título chegará às lojas no dia 24 de dezembro por US$ 59,90 (cerca de R$ 120), mesmo preço tabelado da versão física que está sendo comercializada nas lojas de todo o mundo.

A versão não traz nenhuma novidade nem acompanha os DLCs ou atualizações liberados recentemente. Quem adquirir Resident Evil 6 digitalmente e quiser ter os mapas ou modos extras para Mercenaries, por exemplo, deverá adquirir cada um deles separadamente. A data, por enquanto, vale apenas para a Xbox LIVE americana e não há informação sobre lançamento na versão nacional da rede.

A edição especial de Resident Evil 2

Em 1998, a série Resident Evil ainda não carregava nem metade da influência que viria a ter nos anos vindouros. Naquela época, a Capcom ainda celebrava os louros do sucesso do primeiro game da série e de sua versão Director’s Cut. Os olhos do público já estavam voltados para a sequência, que estava prestes a ser lançada.

O mercado também era outro. A pirataria não era uma questão tão presente nos países da Europa e Ásia, os principais mercados na saga naquela época. Os jogos usados também não eram uma ameaça e os títulos, de maneira geral, eram mais baratos. Não havia a necessidade de anexar pequenos brindes aos jogos de forma a incentivar a compra de produtos novos e lacrados no dia do lançamento.

Mesmo assim, a Virgin Interactive decidiu dar um presente aos fãs. A distribuidora deResident Evil 2 na Europa quis criar algo diferente do que era padrão nas lojas da época e, com isso, acabou lançando uma das edições especiais mais raras da série. Os itens, apesar de simples para os padrões atuais, representavam uma verdadeira mina de ouro para os colecionadores de 14 anos atrás.

A parte externa já impressionava. Feita de papelão, a embalagem tentava imitar o ar de alumínio escovado e trazia a logo do jogo na parte da frente. Atrás, imagens de todos os personagens, incluindo artworks raras de Claire e Leon. A pose do policial, que aparece de costas, já emulava um estilo visual que surgiria mais tarde, em Resident Evil CODE: Veronica.

A caixa abrigava o game e dois brindes exclusivos: uma camiseta e um pequeno broche, ambos dos S.T.A.R.S. A escolha de esquadrão é esquisita já que, apesar do grupo de elite ser citado ao longo de Resident Evil 2, nenhum de seus membros aparece ao longo da trama. Os itens, provavelmente, têm o intuito de servirem como um presente aos fãs do título anterior.

O jogo em si aparece em sua edição normal, com a caixa mais grossa, como era tradição nos games de dois discos da era PlayStation. A impressão nas mídias é exatamente a mesma da versão comum, bem como manuais e encartes. A única diferença real é um adesivo que trazia um novo código de barras, colado sobre o original para diferenciar o game de seu lançamento convencional.

Não existem informações sobre o preço original deste pacote de Resident Evil 2 para colecionadores. O item é raro e, quando eventualmente aparece no eBay, surge com preços que variam entre € 100 e € 200, ou seja, de R$ 265 a R$ 530. Não existem relatos da aparição desse produto no Mercado Livre.

Participe de um chat ao vivo com Milla Jovovich

Para marcar a chegada dos DVDs e Blu-rays de Resident Evil 5: Retribuição ao mercado norte-americano, a Sony Pictures vai promover um chat ao vivo com a atriz Milla Jovovich. O evento vai acontecer na sexta-feira, à 0h no horário de Brasília, por meio da página oficial do longa no Facebook.

Na ocasião, a intérprete de Alice vai conversar com os fãs, responder perguntas e voltar a falar sobre o processo de produção do filme. Resident Evil 5: Retribuição será lançado por aqui em 9 de janeiro, uma data que, por enquanto, vale apenas para o mercado de locação.

Veja trechos da première de Resident Evil 5: Retribuição em Los Angeles

A equipe de produção de Resident Evil 5: Retribuição rodou o mundo para divulgar o longa. Passando pelas capitais que também são mostradas no filme, a turnê publicitária teve como uma de suas etapas a cidade de Los Angeles, onde praticamente todo o elenco esteve presente para uma exibição fechada à imprensa e convidados.

Nosso amigo Bruno Viana foi um dos sortudos que participou do evento. Agora, ele divulgou em seu canal pessoal uma série de vídeos da première, que contou com um pequeno discurso do diretor Paul Anderson antes do início da exibição de Resident Evil 5: Retribuição.

Além disso, é possível ver os atores no tapete vermelho antes da sessão e o momento em que fãs se encontraram com a atriz Milla Jovovich durante a gravação de um programa para a TV americana.

Capcom volta a reduzir expectativa de vendas de Resident Evil 6

Em um relatório financeiro publicado hoje, a Capcom reduziu mais uma vez a expectativa de vendas totais de Resident Evil 6. De acordo com a empresa, apesar do desempenho inicialter sido forte e satisfatório, a performance do título foi enfraquecendo com o tempo e a expectativa é que o game não atinja o total esperado, de 6 milhões de unidadescomercializadas em todo o mundo.

Sem falar em números específicos sobre o sexto game da série, a Capcom afirmou apenas estar reduzindo a expectativa de vendas gerais de todos os games em 11%, para US$ 1,1 bilhão. A previsão de lucro também caiu 33%, para US$ 77 milhões. Ainda, o game Monster Hunter 4 foi adiado para depois do fim do atual ano fiscal, em março, de forma a fortalecer o início do próximo período.

Resident Evil 4 HD tem desconto na PSN

Como parte de sua promoção de Natal, a Sony reduziu o preço da versão em alta definição deResident Evil 4, lançada no ano passado por meio das redes online. Apenas entre até o dia 23 de dezembro, o título sairá por US$ US$ 13,99 (aproximadamente R$ 29). A empresa considera o título como um dos essenciais da plataforma.

Quem é assinante do serviço PlayStation Plus tem ainda mais desconto, e pode adquirir Resident Evil 4 HD por US$ 9,80 (mais ou menos R$ 20). Além do quarto game da série, jogos como Rayman Origins, Counter-Strike: Global Offensive e Catherine aparecem com preços promocionais.

Trailer exibe os novos modos multiplayer de Resident Evil 6

A Capcom lançou hoje, exclusivamente para o Xbox 360, três novos modos multiplayer paraResident Evil 6. E agora, para promover ainda mais o conteúdo, a Microsoft liberou em seu canal oficial um curto trailer com imagens dos extras Onslaught, Predator e Survivors, que já estão disponíveis para compra.

Os DLCs custam 320 Microsoft Points (cerca de R$ 8) cada, ou podem ser adquiridos em um pacote com preço promocional: 720 MS Points, ou aproximadamente R$ 18. Os modos só podem ser jogados online e não há previsão de lançamento no PlayStation 3.

Novos modos de Resident Evil 6 chegam hoje ao Xbox 360

A Capcom lança hoje, exclusivamente no Xbox 360, três novos modos para Resident Evil 6. Os extras são para o modo Mercenaries e acrescentam novas opções de jogo, incluindo o tão esperado Versus, que fez sucesso em RE5. Os DLCs custam 320 Microsoft Points (cerca de R$ 8) cada ou podem ser comprados em um pacote com preço promocional, saindo por 720 Microsoft Points, ou aproximadamente R$ 18.

Os modos Survivors, Predator e Onslaught podem ser jogados tanto nas arenas convencionais do título como naquelas que serviram como brinde de pré-venda ou foram lançadas como parte do Map Pack A. Por enquanto, não há previsão de lançamento dos extras para PlayStation 3.

Confira mais detalhes do modo No Hope de Resident Evil 6

Uma das principais adições da atualização liberada ontem para Resident Evil 6 é a dificuldade No Hope. A novidade torna o mais recente game da franquia ainda mais difícil, deixando os protagonistas humanos mais fracos e os oponentes muito mais poderosos e resistentes. Essa, porém, não é a única peculiaridade do novo modo.

Disponível tanto no PlayStation 3 quanto no Xbox 360, a dificuldade No Hope também bloqueia completamente o uso de qualquer habilidade, fazendo com que o jogador tenha de confiar na própria capacidade para vencer. Em compensação, todos os Skill Points coletados pelo cenário são dobrados, um aspecto que pode facilitar a vida de quem quer platinar o título.

Além disso, um dos grandes motivos de crítica em relação a Resident Evil 6 é corrigido aqui. Os blocos de energia não se enchem automaticamente, aos moldes dos jogos de tiro mais recentes, e sim, devem ser recuperados manualmente com o uso de itens de cura. A jogabilidade, então, é mais aproximada dos jogos antigos, mas muito mais desafiadora.

O novo patch de Resident Evil 6 já está disponível gratuitamente no Xbox 360 e PlayStation 3. Os jogadores do console da Microsoft também recebem hoje três novos modos Mercenariesem um DLC pago.

Resident Evil 6 ganha novas conquistas

A atualização de hoje também trouxe uma grata surpresa aos jogadores de Resident Evil 6no Xbox 360. O patch liberado gratuitamente também prepara o game para receber os DLCs para o modo Mercenaries, que serão lançados amanhã, e adiciona 15 novos achievements ao game. As conquistas se referem aos modos Onslaught, Predator e Survivors.

Confira a lista, já traduzida para o português:

Onslaught Mode

• Cercado de todos os lados: envie 2 mil inimigos para o mapa de seu oponente;
• Domine o estágio: derrote seu oponente e vença em três estágios;
• Combo matador: atinja um combo de 30 hits;
• Você é S.O.L.: derrote seu oponente 10 vezes com inimigos enviados por você;
• Matar ou ser morto: ganhe em estado Dying.

Predator Mode

• Não sem luta: derrote o Ustanak 20 vezes;
• Invencível: derrote o Ustanak sem que ninguém do seu time seja capturado;
• Alvos fáceis: elimine todos os jogadores como Ustanak em menos de um minuto;
• Um nunca é o bastante: como Ustanak, capture 50 humanos;
• Capturado: derrote o Ustanak com apenas um Agente restante.

Survivors Mode

• Último homem vivo – de novo: ganhe cinco vezes seguidas;
• Mate todos: derrote 100 agentes;
• Lutando Kung-Fu: sobreviva até o fim usando apenas golpes físicos;
• Ficando vivo: retorne ao jogo como um personagem humano;
• Trabalho em equipe: vença sem que nenhum membro de sua equipe morra.

O DLC será lançado amanhã, exclusivamente para a versão Xbox 360 de Resident Evil 6. 

Conheça a nova atualização de Resident Evil 6 ao vivo

Em mais uma edição do quadro SAC Ao Vivo (antigamente conhecido como SAC Responde), vamos conhecer a nova atualização de Resident Evil 6, que chegou hoje às redes do PlayStation 3 e Xbox 360. A novidade trouxe um parceiro à campanha de Ada Wong, habilitou um novo nível de dificuldade e modificou o sistema de câmera do game. A jogatina começa as 22h!

Muita gente está tendo dificuldades para ativar as novas opções de câmera ou ainda não tem acesso ao conteúdo, por possuírem consoles desconectados ou estarem na expectativa da versão PC. A transmissão pretende resolver essas dúvidas e também responder a algumas perguntas da galera.

Toda a ação vai acontecer por meio do nosso canal no Twitch e as questões serão respondidas, na medida do possível, por meio do sistema de chat do canal ou pelo Twitter. Participem! Quem estiver online também pode se conectar à PSN para algumas partidas online.

Resident Evil 6 vai receber nova atualização em janeiro

O trabalho em Resident Evil 6 continua a todo o vapor. A Capcom acaba de anunciar o lançamento de mais uma atualização gratuita para o game, que chegará às redes do PlayStation 3 e Xbox 360 no dia 22 de janeiro. O conteúdo faz alterações em modos extras e mudará o sistema de divisão de capítulos das campanhas.

Confira as modificações, que atendem a mais pedidos dos fãs e prometem deixar o game mais amigável:

• O modo Agent Hunt será liberado desde o início do game e receberá mudanças na marcação de partidas, como seleção de estágios, região e configurações de campanha;
• Mais divisões na seleção de fases, com trechos mais específicos dentro dos capítulos principais;
• A função QTE Assist, presente apenas na dificuldade Amateur, passa a estar presente em todas as outras, caso o jogador assim deseje;
• Trechos do game terão a dificuldade ajustada para tornar a experiência mais balanceada.

A primeira grande atualização de Resident Evil 6 foi lançada hoje e trouxe um parceiro para Ada e novos ângulos de câmera, além de outras modificações

Resident Evil 6 chega ao PC no dia 22 de março

A Capcom acaba de anunciar, por meio de seu perfil oficial no Twitter, que a versão PC deResident Evil 6 será lançada no dia 22 de março de 2013. O lançamento acontecerá apenas em formato digital, com versões em disco do game chegando apenas aos mercados do Japão e Europa.

Todos os conteúdos da versão para consoles estarão disponíveis no lançamento para PC, incluindo as novidades da atualização liberada hoje, como o novo sistema de câmera e a dificuldade No Hope.

Atualização de Resident Evil 6 inicia novo evento

A Capcom libera hoje uma atualização gratuita para Resident Evil 6 que, entre outras coisas, dá início a um evento um pouco diferente por meio da RE.net. Em Straight Aim, a ideia é incentivar a cooperação entre os jogadores, que devem montar times de até três pessoas para obter a maior soma possível de headshots em qualquer modo do game.

Todo o processo acontece por meio da rede social, onde os fãs podem se unir às equipes já criadas ou formar novas com os amigos. O evento terá duração de três dias e acontece entre os dias 21 e 24 de dezembro. Todos os participantes receberão RE Points de acordo com seu desempenho.

A atualização de hoje também modifica o sistema de câmera do game, adiciona um novo nível de dificuldade e habilita a campanha de Ada Wong desde o início – além de acrescentar um novo personagem, Agent, que serve como parceiro para ela e também está disponível em Mercenaries. O download é gratuito e está disponível no PlayStation 3 e Xbox 360.

Blu-ray de Resident Evil 5: Retribuição começa a chegar aos EUA

A data oficial para lançamento de Resident Evil 5: Retribuição nos Estados Unidos é 21 de dezembro, mas alguns fãs que fizeram a pré-compra do título já começam a receber seus

 discos.A principal edição lançada pela Sony, vem com Blu-ray 3D, um disco de extras e uma cópia digital.

Os brasileiros ainda terão de esperar mais um pouco. Por aqui, RE5: Retribuição tem lançamento marcado apenas para o dia 9 de janeiro e chegada prevista apenas para as locadoras. A Sony ainda não divulgou quando o filme estará à venda em lojas.

Perfil: Sherry Birkin

Quem viu a assustada garotinha de Resident Evil 2 com certeza não imaginou que, tantos anos depois, ela se tornaria uma das peças essenciais para o futuro do mundo. Nem mesmo a Capcom, provavelmente, que criou com a personagem uma das maiores ironias de toda a franquia.

Em Resident Evil 6, a companhia recriou uma das parcerias que marcaram a história pregressa da cronologia. Após Albert Wesker e William Birkin, amigos e rivais na ascensão da Umbrella Corporation e no desastre de Raccoon City, Sherry e Jake Muller – filho do maior vilão de Resident Evil – agora lutam por um objetivo bem oposto. Está criada mais uma das grandes ambiguidades entre os personagens da série.

Mais do que isso, Sherry também é a personagem que apresentou um desenvolvimento não apenas emocional, mas também físico ao longo da saga. Assim como muitos de nós crescemos jogando Resident Evil, a personagem também passou por esse processo. Para muitos fãs, o retorno da moça foi um reencontro muito agradável.

Prioridades invertidas

Nascida em 1986, Sherry Birkin é filha de William e Annette Birkin, dois proeminentes cientistas da Umbrella Corporation. Com sua esposa como assistente, o pesquisador desenvolvia um dos projetos de maior importância para a companhia: o G-Vírus, uma arma biológica de alto poder mutagênico.

A mesma importância dada ao trabalho, porém, não existia em casa. Sherry crescia com pais ausentes e, com isso, desenvolveu sérios problemas de relacionamento. Com dificuldades para se aproximar e confiar em qualquer pessoa, ela passava boa parte de seu tempo sozinha e não fazia muito além de ir da casa para a escola, e vice-versa.

Ela observava de longe a obsessão dos seus pais, que passavam a discordar dos rumos de pesquisa para o G-Vírus impostos pela Umbrella. Com a desconfiança crescendo cada vez mais, William decidiu mudar de lado e entregar os dados de pesquisa de armas biológicas da empresa para o governo norte-americano, em troca de segurança para ele e sua família.

Tudo, porém, dá errado quando a Umbrella envia um time de soldados para roubar o vírus das mãos de William. No processo, o cientista acaba baleado e injeta o agente mutagênico em seu próprio corpo. Transformado em um monstro, ele acaba causando a infecção dos esgotos de Raccoon City e cria um dos vetores que, mais tarde, transformariam o município em um caos absoluto.

Vendo que a cidade estava prestes a virar um inferno, Annette liga para a escola de Sherry e pede desesperadamente que sua filha tome refúgio na delegacia de polícia. Mal sabia ela que o local, teoricamente seguro, já havia sucumbido ao cerco dos zumbis. Ao perceber a situação no local, a criança se esconde na biblioteca anexa ao gabinete do chefe de polícia Brian Irons.

Encontros que mudariam tudo

Foi justamente naquele recinto encontro que aconteceria a união que mudaria para sempre não apenas a vida de Sherry, mas também a de Claire Redfield, irmã do ex-membro dos S.T.A.R.S., Chris. Apesar do medo, a imagem de alguém não infectado – e o melhor de tudo, amistoso – foi suficiente para que a criança aceitasse ajuda. Havia algo naquela moça que a impelia a confiar, apesar de todos os seus instintos dizerem o contrário.

O encontro, porém, não foi sinônimo de segurança. A garotinha se via perseguida por um Tyrant T-103, uma gigantesca arma biológica humanoide que a localizava rapidamente e apenas caminhava atrás da menina. Além disso, Sherry acreditava na existência de mais um monstro no encalço dela e seu pai – sem saber que a criatura era o próprio William Birkin, transformado pela ação do G-Vírus.

Esse engano, inclusive, a levaria a se encontrar com Ada Wong e descobrir a verdade sobre a perseguição do Tyrant e de seu tão adorado pingente, um antigo presente de sua mãe. Ao pensar ouvir a voz de seu pai, Sherry se separa de Claire e acaba dando de cara com a espiã. Fugindo em pânico, ela derruba o colar que continha, na verdade, uma amostra oculta do vírus que havia causado todo o dano não apenas à família Birkin, mas também à cidade de Raccoon.

Sem o pingente, Sherry se viu livre da perseguição do T-103, mas ainda estava com um monstro em seu encalço. Saindo da delegacia com Claire e seguindo pelos esgotos em busca de segurança, a pequena acaba sendo separada mais uma vez de sua protetora quando uma barreira do sistema subterrâneo cede e ela é sugada para um nível abaixo.

Ela tem tempo apenas de ver uma terrível criatura se aproximando antes de ficar inconsciente. Para continuar a dispersão do vírus, o transformado William Birkin incuba sua própria filha com um embrião, que cresceria de forma mais adequada no corpo de alguém com código genético semelhante – antes de tomar vida própria dilacerando, por dentro, o corpo de seu hospedeiro. Quando é encontrada novamente por Claire, Sherry sente apenas suas forças se esvaindo e sofre de fortes dores no estômago. A menina estava infectada e tinha poucas horas de vida.

Uma vida salva

É aqui que a luta para fugir de Raccoon City ficou em segundo plano. Para Claire, o objetivo agora era curar a infecção no corpo de Sherry. Seguindo juntas para o laboratório secreto da Umbrella, no subsolo da cidade, a jovem sobrevivente contou com a ajuda inusitada de Annette Birkin.

A mãe da criança, se sentindo cada vez mais culpada por sua ausência como figura materna, acaba sendo atacada pelo próprio marido. Seu último ato em vida é ensinar Claire a sintetizar a vacina DEVIL, que neutralizaria o embrião G e impediria seu crescimento. Fugindo de William Birkin, a moça consegue criar a solução e pede a ajuda de Leon Kennedy, seu parceiro de sobrevivência, que carrega a inconsciente Sherry até o trem que levaria todos para fora dali.

A fuga não seria nada simples. Mesmo o sistema de auto-destruição do laboratório não foi capaz de frear as investidas do monstro, que se tornava mais forte na medida em que era atacado. A solução encontrada por Leon, Claire e uma Sherry já salva do embrião G, foi explodir o trem completamente, vaporizando o monstro e terminando a fuga a pé.

Nos arredores de Raccoon City, Sherry fica sabendo de toda a verdade sobre seus pais e a forma terrível como eles morreram. Apesar de incrivelmente triste, ela sente que, pela primeira vez na vida, está ao lado de pessoas que realmente se importam com seu bem-estar.

Moeda de troca

A companhia, porém, dura pouco. Claire, com quem Sherry havia criado um laço quase maternal, parte sozinha em busca de Chris. Ela deixa a garota com Leon e promete voltar assim que possível, tão logo resolvesse os problemas mais urgentes com seu irmão. Pouco depois, os dois acabam escoltados por agentes do governo norte-americano.

Ciente do que estava acontecendo na cidade – e diante da possibilidade de detonação completa para acabar com qualquer rastro do vírus – o exército dos EUA ordenou o envio de uma série de equipes especiais para Raccoon. Um dos objetivos da equipe era garantir a segurança de Leon e Sherry, dois sobreviventes que geravam grande interesse.

Ela possuía resistência ao G-Vírus e, sendo assim, tinha um alto valor político na guerra contra as armas biológicas. Além disso, agentes da Umbrella e de Albert Wesker – que havia traído a companhia três meses antes – estavam no encalço da criança. A segurança de Sherry, porém, teria um preço: Leon deveria se tornar um agente do governo dos Estados Unidos. Sem opção, o jovem aceita a oferta.

Após um interrogatório, Sherry Birkin é colocada em prisão domiciliar e sua sobrevivência se torna um segredo de estado. Ninguém fora dos altos escalões da administração dos EUA tinha acesso a ela, mas isso não impediu a infiltração de espiões mandados por Wesker. A menina, porém, não era mais interessante para o vilão, que já havia obtido uma amostra do G-Vírus roubada por Ada Wong.

Definindo uma vida

O conselheiro de Segurança Nacional Derek Simmons torna-se o tutor legal de Sherry, que não possuía parentes vivos após a morte de seus genitores. Usando de sua influência e poder no governo, ele deu todo suporte à garotinha e permitiu que ela fosse visitada regularmente por Claire Redfield.

O apoio foi incrivelmente necessário. Pelos onze anos seguintes ao desastre de Raccoon City, a criança foi objeto de estudos dos mais diversos tipos em uma instalação secreta dos Estados Unidos, com o objetivo de conhecer e explorar todos os traços do vírus presente em seu corpo. A experiência dolorosa poderia ter sido muito pior caso ela não tivesse Claire ao lado dela.

O G-Vírus no corpo de Sherry não causaria mais danos no corpo da garotinha, mas não deixou de ter seus efeitos. Como fruto da infecção, ela ganhou uma alta capacidade regenerativa. Tal poder também fez com que seu processo de envelhecimento fosse mais lento que os dos demais seres humanos, dando a ela uma aparência mais jovem que a idade que possuía.

Quanto mais o tempo passava, mais a relação entre Sherry e Claire se fortalecia, causando mudanças no comportamento de ambas. A irmã de Chris decidiu largar a luta armada e se juntar à TerraSave, preferindo agir pelo lado da diplomacia para proteger e cuidar daqueles como a garota.

Já Sherry cresceu tendo Claire e Leon como seus grandes exemplos de vida. Ela almejava ter a mesma retidão de caráter e força dos dois, mesmo com todas as adversidades do dia a dia. O instinto maternal de Claire e sua tolerância com os outros se tornaram características fortes da personalidade da moça. Tudo isso acabou levando-a a aspirar se tornar uma agente federal.

Em 2009, com a morte de Albert Wesker, Sherry não precisava mais estar sob a guarda constante do governo. Simmons ofereceu a ela a chance de fazer parte do Serviço Secreto dos Estados Unidos e lutar por aqueles que passam pelo menos que ela. Contra os conselhos de Claire, ela se torna uma agente da DSO (Divisão de Operações de Segurança, da qual Leon também faz parte) e passa a lutar contra o bioterrorismo global.

O legado do G-Vírus

No final de 2012, Sherry Birkin é enviada por Simmons a Edonia, um país do leste da Europa que passava por uma grande guerra civil. O objetivo dela era escoltar Jake Muller, um mercenário filho de Albert Wesker, que possuía em seu sangue anticorpos para o C-Vírus, uma nova ameaça que vinha sendo utilizada em ataques biológicos pelas guerrilhas do local.

O jovem, porém, não estava disposto a seguir com ela sem mais nem menos. Ele não possuía lealdade a nenhuma organização e trabalhava para aquele que pagasse mais. Em troca de uma amostra de seu sangue, ele pede US$ 50 milhões, um valor alto que acaba sendo aprovado pelo governo americano devido à importância da missão no futuro da guerra contra a ameaça biológica. Aos poucos, porém, a jornada passa a envolver mais do que dinheiro e uma amizade e confiança começa a surgir entre os dois.

A Neo-Umbrella, uma organização terrorista, estava no encalço do jovem e enviou o Ustanak, uma gigantesca e implacável criatura que tinha como único objetivo obter uma amostra do sangue de Jake – mesmo que ele tivesse que morrer no processo. As habilidades regenerativas de Sherry, aliadas aos poderes recém-adquiridos pelo mercenário após uma injeção do vírus C, se tornaram uma combinação perfeita para a sobrevivência de ambos.

A B.S.A.A. também estava no local, realizando trabalhos de contenção das tropas de soldados infectados pelo vírus. É em Edonia que Chris Redfield e Sherry, se encontram pela primeira vez, apesar de saberem muito um do outro por meio de Claire. Após contar com a ajuda da moça e Sherry em um combate, o capitão da B.S.A.A. os despacha de Edonia em um helicóptero.

As garras da Neo-Umbrella e do Ustanak alcançavam longe e foram capazes de interceptar a aeronave, matando todos os soldados da B.S.A.A. e derrubando Jake e Sherry e uma região nevada, nas montanhas de Edonia. Após se verem obrigados a fugir mais uma vez, a dupla acaba capturada por Carla Radames, a líder do grupo terrorista.

Como que em um flashback de Raccoon City, Sherry passa os seis meses seguintes trancafiada em um laboratório secreto. Ela passa por uma bateria de testes e exames que, mais uma vez, tinham como objetivo extrair o potencial pleno do G-Vírus em seu corpo. O mesmo acontece com Jake e eles são mantidos em salas separadas.

Mal sabia ela que seu envolvimento em toda a trama ia muito além da missão. Secretamente, Simmons era o responsável pelo C-Vírus, tendo trabalhado ao lado de Carla Radames na fusão dos vírus G e T-Veronica. A mulher, em algum momento, havia se voltado contra o conselheiro de Segurança Nacional e, agora, ameaçava todo o globo com suas armas biológicas. Uma trama global, que envolvia até mesmo o assassinato do presidente dos EUA, já estava em curso.

Ao lado de velhos conhecidos

No primeiro dia de julho de 2013, Sherry Birkin consegue se libertar de sua prisão quando um blackout toma conta do centro de pesquisas da Neo-Umbrella. Reunindo-se com Jake, ela contata o Serviço Secreto dos EUA e os dois fogem da instituição após enfrentarem tropas de J’avos – como eram chamados os infectados pelo C-Vírus – em uma perseguição que se estende pelas ruas do distrito chinês de Lanshiang.

A corrida é interrompida pela queda de um avião nas proximidades. Em seu interior estava ninguém menos que o velho amigo Leon Kennedy, a quem Sherry não via há pelo menos alguns anos. Os dois se juntam para enfrentar o Ustanak que, claro, estava mais uma vez no encalço de Jake.

É aqui que Sherry fica sabendo da verdade sobre o envolvimento de seu tutor legal em toda a trama que arriscava o destino do mundo. Após passar a Leon as coordenadas do ponto de encontro com seu mentor e entregar um chip contendo todas as informações de pesquisa sobre o sangue especial de Jake Muller, ela segue para lá.

Simmons não faz questão de negar seu envolvimento no assassinato do presidente Adam Benford, alegando que a morte foi necessária para proteger a integridade dos Estados Unidos. Ele ordena que Sherry leve todos os outros presos e, ao ver suas ordens contrariadas, pede que seus homens disparem contra o grupo.

No processo, ele é surpreendido por um J’avo e infectado com uma versão modificada do C-Vírus, transformando-se em um monstro. Leon e Helena conseguem fugir, mas Jake e Sherry são capturados novamente e transportados para mais uma instalação secreta da Neo-Umbrella, uma plataforma submarina na baia de Lanshiang.

A prisão não dura muito tempo desta vez, já que os dois são libertados por Chris e seu parceiro Piers. Juntos, os quatro lutam para frear os planos da Neo-Umbrella e garantir, finalmente, um transporte seguro de Jake de volta aos EUA. Enquanto os soldados da B.S.A.A. lidam com Haos, uma gigantesca arma biológica que dispersaria o C-Vírus pelo mundo, Sherry e seu parceiro enfrentam o Ustanak pela última vez.

Com o aparente fim da Neo-Umbrella – ou pelo menos, da ameaça imediata que ela representava – Jake e Sherry voltam juntos aos Estados Unidos. Ela submete um relatório à DSO sobre os incidentes de Lanshiang e Leon entrega os dados de pesquisa sobre a resistência viral de Jake. A existência do filho de Wesker, assim como a da garota tantos anos antes, torna-se confidencial devido às relações com o antigo vilão.

Outras aparições

Em Resident Evil: Operation Raccoon City, Sherry aparece novamente como o foco de interesse da Umbrella e das forças especiais do governo dos Estados Unidos. Na última missão do game, o Wolfpack – time enviado a Raccoon para lidar com as provas do envolvimento da empresa farmacêutica no desastre da cidade – tem como missão sequestrá-la, matando Leon e Claire no processo.

Por outro lado, o Echo Team do exército americano trabalha ao lado dos heróis, localizando Sherry nos esgotos de Raccoon e impedindo sua captura por William Birkin transformado. A equipe transfere a custódia da garota e Sherry para outra equipe de soldados, que acaba entrando em conflito com o time liderado por Lupo.

A decisão sobre o futuro da garotinha fica totalmente nas mãos do jogador. Caso o usuário decida matar Leon no final do game, Claire também acaba assassinada e a criança cai nas mãos da Umbrella. Na outra escolha, o Wolfpack se volta contra a empresa e sua sobrevivência é posta em dúvida, já que eles – assim como os sobreviventes – não possuem meios de escapar.